Páginas do Blog

domingo, 28 de abril de 2013

Novo Hamburgo ontem e hoje




No dia 5 de abril de 1927, os habitantes de Hamburger berg, que fazia parte de São Leopoldo, comemoravam sua emancipação. Logo depois a cidade se tornaria importante pela indústria calçadista.
Antes da colonização européia, a região de Novo Hamburgo era habitada por índios Pampeanos. No século XVIII, tivemos a chegada dos açorianos que fundaram o bairro Rincão.
Desde a colonização alemã, em 1824, houve um crescimento muito grande na região, formando uma grande sociedade rural, até começarem os núcleos urbanos, principalmente na região do atual bairro Hamburgo Velho.
Depois da emancipação, a indústria calçadista cresceu muito, atraindo muitas famílias para a cidade na década de 60. Com um crescimento populacional desorganizado, a cidade foi desenvolvendo vários problemas sociais que persistem até hoje. Na década de 90, uma crise econômica assolou o Brasil, com isso, Novo Hamburgo teve que abandonar a indústria calçadista em busca da produção de novos produtos.
Mesmo com a queda da indústria calçadista, Novo Hamburgo é considerada a Capital Nacional do Calçado. O município possui uma grande zona rural, com o bairro Lomba Grande, e uma zona urbana bem desenvolvida, com Teatros, Cinemas, universidades, shopping e em breve teremos estações da linha do trem, ligando a cidade à capital do estado Porto Alegre.

A formação do povo Hamburguense


Está no rosto dos hamburguenses a mescla de culturas que formou esta terra: se a colonização alemã foi a mais intensa na região, ela compartilhou este espaço com imigrantes italianos, índios charruas e minuanos (que já habitavam estas terras antes da colonização), açorianos, negros, portugueses e espanhóis. Com esses povos, construiu-se na cidade uma história de vitórias, marcada pelo trabalho e pelo orgulho das nossas conquistas.
Desde a imigração alemã, depois com o surgimento de Hamburger Berg, passando pelo processo de emancipação e consolidação de uma economia forte pautada no calçado, Novo Hamburgo está situada no mapa do Brasil como uma terra de pessoas batalhadoras e um povo hospitaleiro.

Etnias Pampeanas – Charruas e Minuanos

Os índios Pampeanos eram organizações de caçadores coletores com um vínculo de identidade entre si, que na maior parte delas, era denominada pelo ramo lingüístico Quíchua (ou Quéchua). Esses índios viviam no que hoje conhecemos como a República Oriental do Uruguai, parte do Pampa e do Chaco Argentino e o extremo sul do Brasil, onde hoje é o estado do Rio Grande do Sul. Daremos mais destaque as etnias Charrua e Minuano pela sua proximidade com a cultura platina, pelo mistério que ainda as envolve, e por influenciar na origem dos mais diversos costumes do povo Gaúcho.

Os Minuanos igualmente aos Charruas eram grupos de caçadores coletores também voltados à caça de aves e animais silvestres, foi dos Minuanos que se tem o registro do uso das boleadeiras para a caça do avestruz. Os grupos Minuanos eram constituídos por associações de famílias e as decisões tribais eram feitas por um conselho de homens que tinham um poder relativo ao do cacique. Hoje em dia existem estudos que nos indicam um forte laço entre Charruas e Minuanos, acreditando que essa segunda etnia seria provida da primeira, essas indicações são baseadas nas inúmeras semelhanças apresentadas pelas duas etnias, tanto no que se refere a sua vestimenta, quanto a aparência, hábitos alimentares e rituais.

A colonização alemã
 

Por mais de 300 anos, após o descobrimento do Brasil, o Rio Grande do Sul foi dos índios. Os habitantes desta terra eram os nativos e a eles a grande área da província gaúcha pertencia. Quem vinha de fora é que tentava colonizar a região.
Coube aos alemães esta tarefa, com o trabalho e terra sendo moeda de troca na defesa das fronteiras brasileiras. Partindo da Europa rumo a América surgiam sonhos, anseios, dificuldades e um sentimento ainda pouco experimentado: a saudade de casa. Um novo mundo os esperava no sul do continente americano.
Um barco vindo da Alemanha trazia 39 esperançosos imigrantes. Deveriam ter sido 40, mas uma mulher acabou falecendo no trajeto. Seis eram católicos e 33 evangélicos.
Os colonizadores atracaram em Porto Alegre em 18 de julho de 1824, sendo recebidos pelo presidente da Província, José Feliciano Fernandes Pinheiro. Depois, foram encaminhados para São Leopoldo, chegando pelo Rio dos Sinos e desembarcando na Real Feitoria do Linho-Cânhamo à margem esquerda das águas. Era 25 de julho de 1824 e os alemães, momentos depois de sua chegada, realizaram o primeiro culto evangélico do Estado.
De lá para cá se passaram mais de 180 anos. As cidades colonizadas prosperaram, houve progresso em toda a região e os alemães se espalharam não só pelo Estado como por outras cidades do Brasil. Uma história bastante conhecida dos descendentes vivos que ainda hoje conservam seus costumes, tradições e o jeito alemão de ser.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mais um desafio: em busca de um recreio sustentável

Repórter Mirim: Giovana Bortoli

Na última semana, os Repórteres Mirins começaram um novo desafio que era melhorar o recreio, e no meio desse desafio aconteceu uma coisa que foi uma decisão tomada pelo grupo: de pedir a opinião dos alunos da escola, pois afinal são eles que participam dos recreios.
Para isso, foi preparada uma folhinha com as seguintes perguntas: o que você mais gosta no recreio? O que você gostaria que tivesse no Recreio? O que você não gosta que aconteça no recreio? O que você pode fazer para melhorar o recreio?









Na pergunta nº 1, muita gente falou do ping-pong e do fla-flu. Já na pergunta nº 2, muitos queriam ajudar a separar as brigas e cuidar dos jogos. Na nº 3, deixaram bem claro que não gostam quando há brigas. Na nº 4, muita gente falou que conversam com os colegas para que isso não acontecesse outra vez.
Através disso, nós passamos para a próxima etapa: decidir as regras do recreio!
Então, a partir desta semana, vamos colocar um cartaz para que os alunos coloquem suas sugestões para decidirmos todos juntos, as regras para o recreio. Assim, o recreio vai ficar bom para todos: nós Repórteres Mirins, para todos os alunos e até mesmo para professores e diretora.

Essa vai ser mais uma etapa cumprida para nós e mais um motivo para seguirmos em frente.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Um novo lado do mundo que tem gente que ainda não conhece: Separando resíduos!


Texto escrito pela Repórter Ambiental Mirim Giovana Bortoli – 5º B



Dia 10/04/13, alguns Repórteres Mirins foram dar um recado muito importante sobre o projeto desse ano na escola.
Os alunos Giovana, Letícia, Guilherme, Thalys e Stephanie se dividiram em 2 grupos para dar um recado às turmas. Esses alunos falaram sobre uma campanha na escola chamada “Campanha de Coleta de Resíduos” dirigida pela Profª Daniela Menezes.
Os Repórteres Mirins tiveram uma ideia para aumentar os resíduos arrecadados. Foi colocado um balde bem grande enfeitado, na área coberta da escola, para arrecadar os resíduos.


Nas salas, os grupos falaram sobre a importância da Natureza e fizeram uma pergunta para eles, que era:
- O que vocês acham que é reciclado?
Todo mundo falou que era só a garrafa PET, por isso nós pegamos caixas de leite, embalagens de suco, pote de iogurte, garrafa de nescau, embalagem de todinho e fomos falar para eles que o material reciclável não era só garrafa PET, era também caixas de leite e etc.
Nós falamos isso no turno da manhã e no da tarde também. Mas no fim do dia, quando fomos recolher o balde, ele estava cheio e com vários resíduos lavados bem direitinho.
Isso nos deixou com orgulho de nós mesmos, porque isso diz que o nosso esforço valeu à pena e me deu vontade de fazer isso de novo para poder ver o nosso trabalho dar resultados.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Campanha de separação de resíduos

Os Repórteres Ambientais Mirins lançaram uma campanha que pretende movimentar toda a escola.



Eles aproveitaram o aniversário de Novo Hamburgo para prestarem uma homenagem à cidade em que vivemos através da poesia Nossa Novo Hamburgo e para ensinar aos alunos como devem preparar os resíduos que serão levados para a escola.

O Guilherme e a Letícia, do 5º A, lembraram que resíduos são os materiais que sobram e que geralmente jogamos fora, como embalagens. Ao invés de se juntaram às montanhas de lixo nos aterros sanitários, esses materiais podem virar matéria-prima para novos produtos e, no nosso caso, para atividades escolares.

Mas não adianta levar para a escola de qualquer jeito. É preciso separar aquilo que pode ser reutilizado do que não pode e, principalmente, lavar estas embalagens antes de levar para a escola.

Existem muitos tipos de resíduos que podem ser aproveitados na escola, mas os principais são:
 
Pote de Iogurte: Deve ser lavado e enviado sem a tampinha.


Garrafa Pet: Deve ser lavada e ter o rótulo retirado.


 Caixa de leite: Deve ter a parte de cima cortada e bem lavada por dentro.

Participaram desta atividade os Repórteres Ambientais Mirins Wagner, Giovana, Stephanie, Samili, Thalys, José, Guilherme e Letícia. Convidado especial: Gabriel.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Páscoa na Maria Quitéria


Os Repórteres Ambientais Mirins visitaram as turmas da escola para saberem o que os alunos fizeram nesta páscoa. Eles se dividiram em duplas ou trios, colocaram o crachá e saíram pela escola para fazer as entrevistas. Depois sentaram na área coberta para fazerem as anotações.




O 3º C, mais conhecida como Patrulha Verde, construiu um ninho, mas esse ninho é uma sacolinha de jornal com coelho de dobradura na frente e dentro ficaram os doces. Eles também fizeram uma apresentação lendo uma poesia, todos os alunos estão muito alegres em se apresentar, o nome da professora deles, que é muito criativa, é Daniela Menezes. Eles devem estar adorando poder ter esta experiência com ela.

Repórteres Ambientais: Stephanie – 5º A


O 4º B da Profª Daniela, usaram uma sacolinha de jornal para fazer o ninho, eles nunca tinham feito isso antes.

Repórteres Ambientais: Eduarda – 5º A


2º A da Profª Inês. Esta turma fez o seu ninho com cartucho de pão, eles pintaram e recortaram. Esse ninho é muito sustentável. Eles também fizeram cartazes e tudo isso foi uma grande surpresa para todos os alunos.

O 2º C da profª Ana e o 1º A da profª Damaris fizeram uma cesta par botar os doces de Garrafa Pet e caixa de leite. As duas turmas fizeram cartazes. Nós gostamos muito de passar por essas turmas e queremos fazer isso mais vezes.

Repórteres Ambientais: Letícia, Thalys e Guilherme – 5º A


O 5º A e 5º B, das profªs Luciana e Carmen, fizeram os ninhos enfeitados com um coelho. Então as professoras encheram de doces e os alunos foram procurar.

Repórteres Ambientais: Sabrina, Letícia P. e Débora – 5º B


O 3º A da Profª Ana, fizeram o ninho com caixa de leite e revista. Eles caçaram o ninho e gostaram muito.

Repórteres Ambientais: Gabrielli, Isabela e Stephanie – 5º A


O 4º A da Profª Márcia fez um ninho com uma sacola de papel. Eles também aprenderam uma música.

Repórteres Ambientais: Samili, João, José e Lucas.


Entrevistamos a aluna Natália do Nível 5. Ela disse que foi difícil achar o ninho. Ela demorou para achar o ninho e ele estava em cima da mesa. Ela acho bem legal a caça ao ninho.

O N5 foi feito de caixa de leite e eles também usaram papel crepon.

Repórteres Ambientais: Wagner, Nicoly e Giovana – 5º B